Esta planta medicinal é rica em flavonoides e polifenois, que são compostos bioativos com ação antioxidante que combatem os radicais livres, ajudando a prevenir doenças como hipertensão e diabetes. O hibisco contém ainda ácido clorogénico e ácido cafeico, compostos fenólicos que ajudam a controlar o apetite, promovendo o emagrecimento.

A infusão de hibisco pode ser bebida fria ou quente, e as pétalas da flor adquirem uma tonalidade violeta quando secas. O sabor é intensamente forte, refrescante e muito agradável.

Uma das propriedades mais relevantes desta planta é que ela melhora a saúde cardiovascular, graças ao seu alto teor de antioxidantes naturais. Também reduz os níveis de colesterol LDL (mau colesterol), devido às antocianinas presentes, que funcionam como antioxidantes naturais e ainda capturam radicais livres que podem danificar as células do fígado.
Da mesma forma, ao regular os níveis de estrogénio, ajuda a melhorar as cólicas menstruais e alguns sintomas pré-menstruais, como depressão ou alterações de humor, associados às hormonas.

A bebida também melhora a função intestinal e ajuda a eliminar a gordura acumulada. O seu efeito laxante previne a obstipação e facilita os movimentos intestinais, sendo aconselhável a ingestão após refeições particularmente pesadas.

A sua riqueza em vitaminas – particularmente a vitamina C, tiamina e riboflavina –, além de alguns minerais, beneficia o sistema imunológico, ao reduzir o risco de doenças como a constipação ou a gripe. A realçar ainda o facto der ser um produto demulcente, ou seja, protege as mucosas do trato respiratório, facilitando a respiração.

O consumo do chá de hibisco é considerado seguro e, até ao momento, não foram reportados efeitos secundários. No entanto, não deve ser tomado em conjunto com o medicamento hidroclorotiazida ou qualquer outro diurético, pois pode interagir com estes e promover a diminuição do seu efeito.

O seu consumo também não é recomendado sem orientação médica em caso de gravidez, amamentação, crianças com menos de 12 anos e pessoas com doença renal ou hepática, pois não existem estudos científicos que indiquem se é seguro nesses grupos.
No caso de pessoas hipertensas ou diabéticas que estão a fazer medicação, o ideal é que o médico seja consultado antes de se iniciar o consumo do hibisco, pois assim é possível prevenir uma hipoglicemia ou hipotensão.