STRESS

Posição em que dorme determina se está relaxado ou stressado

As posições que se assumem enquanto se dorme ou aquelas em que se acorda podem dar pistas sobre o estado de cada um, pois permitem descobrir se se está relaxado ou se se continua stressado, mesmo em férias.

Posição em que dorme determina se está relaxado ou stressado


As férias são diferentes para cada pessoa. Há aqueles que não querem fazer nada, e aqueles que não as aproveitam se não fizerem mil coisas. Ambas as opções estão corretas. Isto porque as férias são um momento de total desconexão da rotina.

É preciso organizarmo-nos para mudar completamente a nossa mentalidade – o que se vai fazer não deve ter nada a ver com as tensões habituais.
Deve-se dormir bem e profundamente para recuperar forças. De acordo com os especialistas, demora uma semana para a pessoa se desconectar completamente. É por isso que as férias muito curtas são inúteis e não nos permitem recarregar forças e paga-se por isso no regresso.

Uma maneira de verificar o seu estado é observar a posição em que dorme, pois a posição pode revelar um stress oculto. Para isso basta observar que posições ou gestos adota na hora de dormir, ou mesmo como se sente quando desperta.

Segundo o cardiologista Aurelio Rojas, é essencial baixar os níveis de stress. O excesso de cortisol (a principal hormona do stress) é responsável por arritmias, ataques cardíacos, derrames, doenças mentais, diabetes e obesidade, entre outros problemas.

Alguns dos sinais de que pode estar em stress latente ou inconsciente são adotar uma posição fetal muito encolhida ou com as pernas cruzadas ao dormir, mas há outras, como, agarrar o pescoço enquanto se dorme, manter o maxilar cerrado, os punhos fechados, agarrar firmemente o travesseiro, dormir de bruços com o pescoço tenso, e mudar constantemente de posição ou com espasmos contínuos.

Para tentar reduzir o excesso de cortisol, a Dra Sara Marín aconselha suplementos de magnésio – especificamente bisglicinato, que é uma das formas mais eficazes e bem toleradas de magnésio. O mineral ajuda a regular a melatonina, reduz o stress e promove o relaxamento.
Alguns alimentos, como o chocolate amargo ou a banana, são formas naturais de aumentar o magnésio e melhorar o sono. E nada de café depois do meio-dia.
A temperatura do quarto também é importante: o ambiente deve estar fresco, entre 18º e 20º. O corpo precisa de baixar a temperatura para ter um bom descanso.

Para o psicólogo Antelm Pujol, são necessários pelo menos 10 dias de férias para uma pessoa conseguir realmente desconectar-se. O ideal seriam 14 dias, o que permitiria que os primeiros cinco a sete dias fossem de transição e os restantes de aproveitamento pleno num estado de espírito mais relaxado.

São muitos os estudos que revelam os benefícios de uma pessoa se conseguir desconectar nas férias. E os efeitos positivos não diminuem até três ou quatro semanas após o regresso. Inclusive, um estudo da Universidade da Geórgia, nos Estados Unidos, descobriu benefícios físicos e mentais duradouros naqueles que sabiam como relaxar, independentemente da duração das férias.

Fonte: Tupam Editores

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