Ginkgo biloba melhora a memória e combate a demência
Ginkgo biloba é uma planta medicinal nativa da Ásia, cujas folhas são usadas há mais de 2.000 anos para diversas doenças intimamente ligadas à circulação sanguínea e ao cérebro. Para os monges chineses a planta é sagrada, e transmitida de geração em geração. Atualmente é mais cultivada devido ao seu valor medicinal nos Estados Unidos (Carolina do Sul), Europa (sudoeste da França) e na Coreia.

De entre os vários benefícios na saúde, o destaque vai para a melhoria na circulação sanguínea. Atua como vasodilatador, ajudando a melhorar o fluxo sanguíneo por todo o corpo. Também é útil para indivíduos com mãos e pés frios, problemas de circulação periférica, entre outros.
Ao melhorar a circulação sanguínea, aumenta a disponibilidade de oxigénio no cérebro, o que aumenta o rendimento do órgão. Melhora o desempenho mental, a atenção e a clareza mental, especialmente nos idosos, e tem sido usado como suporte em casos de comprometimento cognitivo leve ou doença de Alzheimer em estágio inicial.
O Ginkgo Biloba ajuda a evitar danos nos neurónios, combatendo a perda de memória e atuando na prevenção de doenças neurodegenerativas como Parkinson, Alzheimer ou demência vascular.
Pode ainda melhorar certos problemas visuais associados à diabetes e à degeneração macular relacionada à idade. Alivia o zumbido nos ouvidos: pode melhorar a circulação no ouvido interno e aliviar o zumbido em certos casos, embora não seja 100% eficaz.
Também contribui para reduzir o stress e a ansiedade. Possui um leve efeito adaptogénico, que ajuda a regular a resposta do corpo ao stress.
Pode ser encontrado na forma de comprimidos, extratos líquidos ou gel. As suas folhas secas também são utilizadas para fazer infusões, geralmente servidas com chá e outras folhas. Os efeitos colaterais do Ginkgo biloba são raros, especialmente quando utilizado na dose correta.
Embora seja uma planta bastante segura, não deve ser usada em crianças com menos de 12 anos, grávidas, mulheres a amamentar, assim como em pacientes com elevado risco de hemorragia ou com alguma hemorragia ativa. Também não se recomenda o seu uso em pessoas que sofram de epilepsia, pois pode causar convulsões a curto e longo prazo. Para evitar danos, é aconselhável consultar um médico antes de utilizar o Ginkgo Biloga.