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Telemóveis e crianças: tudo o que os pais devem saber

Há crianças que começam a utilizá-los logo nos primeiros anos de vida. É comum vermos os mais pequenos agarrados aos telemóveis a ver vídeos no Youtube, a jogar e até – imagine-se –, a aceder às redes sociais. Mas, afinal, com que idade devem as crianças ter o primeiro smartphone? E qual o limite de horas que devem passar junto ao ecrã?

Telemóveis e crianças: tudo o que os pais devem saber

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Um estudo recente revelou que 95% das crianças portuguesas com 10 ou mais anos já têm o seu próprio smartphone e que, abaixo dessa idade, 34% dos menores também já receberam o dispositivo. Mas a verdade é que antes dos 10 anos de idade não existe necessidade de ter um telemóvel. E se o objetivo passar por jogos ou visualizar vídeos, a criança pode aceder habitualmente ao dispositivo de uma figura parental, com supervisão deste.

Os 10 anos são uma boa idade para receber o primeiro telemóvel. É nesta altura que as crianças entram no segundo ciclo e os telemóveis facilitam o contacto com os pais. Além disso, já há uma maior perceção sobre os perigos no uso do dispositivo.

Nesta fase as crianças já podem mexer em ecrãs com alguma regularidade, embora não devam exceder uma hora de utilização. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), os conteúdos devem ser variados, ou seja, a criança não deve jogar sempre o mesmo jogo ou ver sempre os mesmos vídeos e da mesma fonte.

Apesar de já terem mais autonomia e capacidade para perceber os perigos da internet, deve continuar a existir supervisão dos pais. Convém falar sobre os perigos reais que existem nas redes sociais, como terem cuidado quando trocam fotos e vídeos, e sobre conversas com estranhos.

É importante estabelecer um “contrato de confiança” entre pais e filhos e criar regras como, por exemplo, não utilizar o dispositivo durante as refeições (e aqui os pais devem dar o exemplo) ou nos períodos dedicados ao estudo e aos trabalhos de casa. Outra regra de ouro é desligar o telemóvel antes de a criança ir dormir.

Os pais devem assegurar-se que o uso do dispositivo não ocupa tempo em que a criança deveria estar a dormir, a praticar exercício físico e a interagir com outras crianças, ou dedicada a outras atividades salutares, fundamentais para o bom desenvolvimento infantil.

Como em tudo, o equilíbrio é a palavra-chave. Estamos conscientes de que as crianças  já nascem num mundo altamente tecnológico e que é difícil combater a exposição aos dispositivos digitais, pelo que o segredo é encontrar um equilíbrio.
Deve haver uma introdução à tecnologia de forma consciente e com regras para que não evolua para uma dependência e adição no futuro.

Fonte: Tupam Editores

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