Ao iniciamos um treino, devemos interrogar-nos sobre o que devemos ou não comer antes e depois, e mesmo se é necessário fazê-lo. É crucial que estas perguntas sejam feitas e obtenham resposta, porque o combustível adequado ao exercício pode fazer uma enorme diferença no nível de energia, humor e resultados e, portanto, influenciar muito a probabilidade de poder retomar o treino.

O mundo da nutrição pré e pós-treino é geralmente confuso e não existe uma resposta única para todos os casos. No entanto, um das coisas que se deve ter presente é que a comida ingerida, antes durante e depois da sessão de suor, pode definitivamente afetar o desempenho, a forma como nos sentimos e se atingimos ou não os objetivos delineados para o treino.

A comida também influencia a rapidez com que recuperamos de um treino, e o que comemos após cada sessão de treino influencia a rapidez com que ficamos prontos para nos exercitarmos de novo, fator de grande importância para os atletas mais empenhados.

As recomendações dos especialistas certificados em dietética e nutrição para cada caso específico, sobre o quê, quando e quanto comer variam significativamente, dependendo da hora do dia, tipo e duração do treino e seus objetivos pessoais.

Em geral, é aconselhável comer uma combinação de proteínas e carboidratos, antes de um treino, para manter a energia e aumentar a massa muscular, dizem os especialistas. Por outro lado, alimentos com alto teor de gordura ou fibra, como uma sandes de queijo ou brócolos, devem ser evitados, pois podem causar dores de estômago e cólicas. Porém tudo irá depender do esforço que vai precisar de despender e do tempo de treinamento.

Pessoas que se exercitem durante menos de uma hora, logo pela manhã, não irão precisar de comer qualquer alimento. Porém, a chamada “nutrição de recuperação” tende a ser mais importante após exercícios intensos de resistência e treino de força, ou quando o atleta treina várias vezes por dia.