Sustentabilidade em Saúde: foco deve ser “interesse público”
“O caminho para a sustentabilidade da saúde em Portugal implica um equilíbrio necessário entre acesso e inovação, investimento e retorno, entre o querer tratar o maior número de pessoas e o não deixar ninguém para trás. Este é um caminho que deve ser pautado pelo interesse público, sem distrações de outros aspetos mais mediáticos”, sublinhou o secretário de Estado da Saúde, Diogo Serras Lopes, na 9.ª edição da Conferência Sustentabilidade em Saúde, promovida pelo Diário de Notícias, a TSF e a AbbVie, que decorreu esta terça-feira, 15 de junho, no Grande Auditório do Museu do Oriente, em Lisboa.
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A promoção da saúde tem como base a aceitação de que os comportamentos em que nos envolvemos e as circunstâncias em que vivemos têm influência na nossa saúde. LER MAIS
“Não se pode equilibrar as contas através do corte cego, com risco de consequências gravíssimas na saúde das pessoas. Não queremos reduzir, mas sim, face ao aumento de recursos a que temos vindo a assistir na saúde desde 2014, aumentar a eficiência, a atividade assistencial e a qualidade dos serviços de saúde”, continuou o Secretário de Estado da Saúde.
Diogo Serras Lopes salientou, ainda, o peso que os medicamentos têm nos orçamentos da saúde, pedindo que seja continuado o trabalho no sentido de “uma maior transparência no preço dos medicamentos”.
Uma vez mais, a iniciativa pretende promover a discussão em torno da sustentabilidade da saúde em Portugal, estendendo o debate ao futuro dos cuidados de saúde no pós-pandemia COVID-19.