Doses elevadas de vitamina D não melhoram sintomas de COVID-19
De acordo com um estudo publicado no Journal of the American Medical Association, a ingestão de altas doses de vitamina D não melhora as condições de pacientes com COVID-19 moderado ou grave.
Vinte minutos de sol são suficientes para obter a dose diária de vitamina D. No entanto, num país com sol como Portugal mais de 60 por cento da população tem défice desta vitamina – Porquê?
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Realizado pela Universidade de São Paulo, no Brasil, o estudo recrutou 240 pacientes com COVID-19, que foram internados em ambiente hospitalar entre junho e agosto de 2020.
Os voluntários foram divididos aleatoriamente em dois grupos, um dos quais recebeu vitamina D3 em dose única de 200 mil unidades (UI) dissolvidas em solução de óleo de amendoim. O outro grupo recebeu apenas a solução de óleo de amendoim.
Todos os participantes foram tratados de acordo com o protocolo padrão de tratamento hospitalar da doença, que incluiu a administração de antibióticos e anti-inflamatórios.
O objetivo principal foi verificar se a suplementação afetaria o tempo de internamento destes pacientes, mas os cientistas também quiseram saber se isso atenuaria os riscos de internamento em unidades de cuidados intensivos.
Durante o estudo, não foram encontradas quaisquer diferenças significativas entre os dois grupos, pelo que os cientistas defendem que não existe qualquer prova de que administrar vitamina D a pacientes com COVID-19 grave tenha efeitos benéficos.
