PANDEMIA

Nova estirpe do coronavírus não provoca doença mais grave

A nova variante do coronavírus detetada no Reino Unido não parece causar doenças mais graves ou aumento de mortalidade, conclui um estudo inglês. No entanto, são ainda necessários mais estudos para compreender melhor esta estirpe, avançam investigadores do Public Health England.

Nova estirpe do coronavírus não provoca doença mais grave

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Para saber mais sobre a nova variante do coronavírus, esta investigação comparou o mesmo número de pessoas (1769) infetadas com a nova estirpe – designada de B.1.1.7 -, com outras afetadas por outras variantes.  Os indivíduos foram comparados em idade, sexo, área de residência e hora dos testes.

Os dados apurados mostraram que 42 pessoas do grupo foram admitidas no hospital, 16 das quais tinham a nova variante e 26 outra. Observou-se que 12 dos casos com a B.1.1.7 e dez dos outros morreram no prazo de quatro semanas após os testes. Quer isto dizer que, nem a hospitalização, nem as diferenças de mortalidade foram estatisticamente significativas.

Adicionalmente, os cientistas procuraram por possíveis reinfeções para ver se as mutações em B.1.1.7 tornavam mais provável que as pessoas apanhassem o vírus uma segunda vez.

Mais uma vez, os resultados não foram diferentes, tendo sido detetadas apenas duas reinfeções no grupo da nova estirpe, nos 90 dias após uma infeção inicial, contra três no grupo de comparação.

No entanto, um outro estudo do Public Health England com a universidade de Birmingham veio mostrar que esta nova estirpe é mais contagiosa: 35 por cento dos doentes infetados pela nova variante tinham níveis muito elevados de coronavírus nas amostras de teste, em comparação com dez por cento dos doentes sem a variante.

Falta agora saber se esta nova estirpe afeta de alguma forma o curso da doença, mesmo que não pareça afetar as taxas globais de hospitalização ou mortalidade.


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