Realizado por cientistas da Universidade de Northwestern, nos Estados Unidos, o estudo incluiu dados de 252 crianças de quatro a 17 anos de idade. Os seus pais responderam a inquéritos sobre bullying e alergias alimentares.

Cerca de um terço das crianças com mais de 11 anos e pouco mais de 13 por cento dos jovens com idade entre quatro e 11 anos relataram ter sofrido bullying devido à sua alergia alimentar.

Quando os cientistas analisaram as taxas de bullying por raça, descobriram que crianças negras com alergias alimentares eram vítimas de bullying devido às suas alergias alimentares em taxas semelhantes. No entanto, as crianças negras tinham duas vezes mais probabilidades de sofrer bullying por motivos não relacionados com a alergia alimentar de que sofriam.

As crianças não falaram sobre serem intimidadas. Apenas cerca de 14 por cento disseram aos pais que foram intimidados. Verificou-se ainda que, quando os pais sabiam sobre o bullying e interferiam, eram bem-sucedidos na metade das vezes.

Falar com um professor ou alguém da administração da escola foram as opções que os pais recorreram com mais frequência para solucionar os problemas dos seus filhos.