Coronavírus pode ser transmitido por aerossóis e solas de sapato
Estudos recentes mostram que pessoas infetadas com o novo coronavírus podem espalhar partículas virais “aerossolizadas” enquanto tossem, respiram ou falam num raio de quatro metros, e que as partículas virais também se podem mover.
A regurgitação é frequente nos primeiros 4 meses de vida, sendo observada na maioria dos bebés. Existem, contudo, algumas situações em que o refluxo persistente pode indicar outros problemas…
LER MAIS
Mas também há boas notícias: equipamentos de proteção padrão parecem proteger efetivamente os profissionais de saúde dessas gotículas e aerossóis, e até máscaras faciais de pano podem conter a propagação de gotículas exaladas, mostrou o estudo.
Segundo especialistas, qualquer forma de distanciamento social deve ajudar a conter novos casos de COVID-19.
Num dos estudos, cientistas chineses rastrearam a “distribuição” viral nas enfermarias de Wuhan, a cidade onde a pandemia de coronavírus surgiu. De 19 de fevereiro a 2 de março de 2020, foram recolhidas amostras de swab de objetos potencialmente contaminados na UCI e na enfermaria geral. Também foram recolhidas amostras do ar interno e as saídas de ar para detetar a exposição a aerossóis.
Como os médicos observaram, quando as pessoas expiram, gotas mais pesadas (potencialmente contendo vírus) tendem a cair no chão por causa da gravidade, enquanto gotas mais leves podem permanecer suspensas no ar respirável.
Os testes descobriram que 70 por cento das amostras de swab do chão do hospital foram positivas para o coronavírus, talvez por causa da gravidade e do fluxo de ar, fazendo a maioria das gotículas de vírus flutuar até ao chão.
À medida que a equipa médica caminha pela enfermaria, o vírus pode ser disseminado por todo o chão, como indicado pela taxa de positividade de 100 por cento do piso na farmácia do hospital, onde não havia pacientes. Portanto, as solas dos sapatos da equipa de saúde podem funcionar como transportadoras do vírus.
Não é de surpreender que amostras de superfícies frequentemente tocadas - maçanetas, grades de cama, latas de lixo e ratos de computador - geralmente tenham sido positivas para o coronavírus.
E quanto ao ar que as pessoas respiram? Quanto mais perto de um paciente infetado, maior a probabilidade de uma parcela do ar conter o vírus. Segundo os autores, os aerossóis carregados de vírus estavam principalmente concentrados próximos e a jusante dos pacientes.
Mas pequenos aerossóis transportados pelo ar poderiam viajar ainda mais distante. De facto, “a distância máxima de transmissão de aerossóis contendo [coronavírus] pode ser de quatro metros”, disseram os investigadores.
