OMS usa ferramenta portuguesa para planear resposta à COVID-19
A Organização Mundial de Saúde (OMS) apresentou formalmente a ferramenta ADAPTT Surge Planning Support Tool como instrumento global para o planeamento de necessidades para a resposta à COVID-19.
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Esta ferramenta foi desenvolvida pela Associação Portuguesa de Administradores Hospitalares (APAH) e pela GLINTT- Global Intelligent Technologies, em colaboração com a OMS, tendo as entidades portuguesas acordado em libertar a ferramenta em open source.
Desde a semana passada, esta ferramenta está a ser utilizada em testes por vários países das regiões da OMS, estando traduzida em quatro línguas no momento: Inglês, Russo, Espanhol e Português.
ADAPTT Surge Planning Support Tool é uma ferramenta gráfica, destinada a ser utilizada por especialistas seniores em planeamento de cuidados de saúde e decisores políticos, permitindo que os diferentes estados-membros da OMS se concentrem nas informações de planeamento de recursos, tais como o número de camas necessários – total, moderado, grave (oxigenoterapia) e crítico (incluindo ventilação mecânica, terapia de substituição da função renal e oxigenação por membrana extracorpórea); as datas de escassez prevista de cada tipologia de camas e os recursos humanos detalhados necessários, particularmente diferentes especialidades e competências de médicos, enfermeiros e técnicos auxiliares de saúde.
A ferramenta é flexível, permitindo que os utilizadores dos vários países insiram os seus dados epidemiológicos, variem os cenários de mitigação (ao usar o modelo epidemiológico ilustrativo da ferramenta) e adaptem a ferramenta a diferentes taxas de ataque.
A ADAPTT possibilita a introdução das práticas e atividades hospitalares, assim como a capacidade de diferentes tipologias de camas e de recursos humanos (usando os códigos ISCO da OIT). Através desta ferramenta é ainda possível determinar os incrementos de necessidade de recursos humanos, devido à probabilidade de infeção dos profissionais de saúde.
A ferramenta foi disponibilizada ao Ministério da Saúde português a 30 de março, estando a APAH e a Glintt disponíveis para apoio técnico na utilização da mesma. As entidades continuam a desenvolver esforços para a melhoria e evolução desta ferramenta, nomeadamente para o apoio na previsão de quantidades de produtos (e.g. EPI, reagentes) e recursos humanos necessários na comunidade.