Identificada assinatura genética ligada a risco de pré-eclâmpsia
Um estudo publicado na revista Scientific Reports revela que cientistas da Universidade de Baylor, nos Estados Unidos, identificaram uma assinatura genética associada a um maior risco de pré-eclâmpsia.
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Em causa está uma assinatura genética que combina certas variantes de dois genes maternos e um fetal que está associada à pré-eclâmpsia. Estes genes estão ligados ao sistema complementar, que constitui uma parte importante na defesa do sistema imunitário contra infeções.
A pré-eclâmpsia é uma complicação durante a gravidez que resulta do aumento da pressão arterial, o que pode levar à disfunção do órgão maternal e à restrição de crescimento do feto. Se a pressão não for controlada pode ocorrer a eclâmpsia, uma doença grave que causa convulsões que podem colocar em risco a vida da mãe e do bebé.
Os autores destacam que cerca de dez a 15 por cento da taxa de mortalidade materna é associada à pré-eclâmpsia e à eclâmpsia.
Esta investigação concluiu que esta assinatura genética da doença pode ser usada, no futuro, para ajudar a identificar mulheres em risco, de forma a que a situação possa ser controlada com antecedência.
