O consumo de nozes pode ajudar a diminuir o declínio cognitivo em grupos de risco da população idosa, de acordo com um estudo realizado por cientistas norte-americanos e espanhóis.
As estatísticas não podem ser mais esclarecedoras: em 2002 existiam cerca de 972 milhões de hipertensos em todo o mundo e as projecções para 2025 mostram que esse número irá aumentar para 1,56 biliões.
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O estudo, publicado no American Journal of Clinical Nutrition, descobriu que o consumo de nozes por adultos saudáveis e idosos teve pouco efeito sobre a função cognitiva ao longo de dois anos, mas registou um maior efeito em adultos idosos que fumaram mais e tiveram pontuações mais baixas nos testes neuropsicológicos. A pesquisa examinou quase 640 idosos.
Segundo os cientistas, os efeitos observados devem-se ao facto de as nozes conterem ácidos graxos ómega-3 e polifenóis, conhecidos por combaterem o stress oxidativo e a inflamação, os quais são motores do declínio cognitivo.
