INFECÇÃO

Infeções em cirurgias diminuem em Portugal

Portugal diminuiu globalmente as infeções em cirurgias no ano passado, apesar de terem aumentado ligeiramente nos serviços de neonatologia, disse à agência Lusa fonte do Programa Nacional de Prevenção e Controlo de Infeções e das Resistências aos Antimicrobianos (PPCIRA).

Infeções em cirurgias diminuem em Portugal

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“A única infeção que, efetivamente, não conseguimos diminuir, que aumentou ligeiramente, foi a infeção em neonatologia”, afirmou Isabel Neves, adjunta do PPCIRA.
 
Isabel Neves indicou que diminuiu, por exemplo, a pneumonia associada ao ventilador nas unidades de cuidados intensivos.
 
Num resumo do relatório a que a Lusa teve acesso, refere-se uma “evolução positiva das taxas de prevalência e de incidência das IACS (infeções associadas a cuidados de saúde) monitorizadas, com exceção da infeção da corrente sanguínea associada a cateter venoso central em Unidades de Cuidados Intensivos neonatais e de adultos, mas uma diminuição desta mesma infeção por Staphylococcus aureus resistente à meticilina)”.
 
“Não atingimos todas as nossas metas, mas este trabalho de controlo de infeção e depois aquilo que se traduz em termos de resistências é um trabalho que não se vê da noite para o dia”, defendeu a responsável.
 
Isabel Neves sublinhou que as dotações nos hospitais, ao nível dos profissionais de saúde e dos recursos, têm-se “deteriorado desde 2011”.
 
A mesma responsável revelou que Portugal diminuiu a resistência aos antibióticos em quase todas as bactérias que são mais importantes na Europa, mas considerou preocupante que a maior parte das resistências face a um tratamento de última linha se verifique pela produção de uma enzima que se transmite “de uma forma muito fácil”.
 
O documento contém recomendações às unidades de saúde, nomeadamente para melhorarem a prevenção e o controlo de infeções.

Isabel Neves afirma ainda que são necessários recursos informáticos para que a informação seja automática, por forma a saber-se se o doente “está a ser tratado corretamente”.

Fonte: Lusa

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