Eficácia de medicamentos com base em plantas contra hipertensão
Cientistas da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, tentaram perceber se um grupo de plantas que, historicamente, têm sido utilizadas no tratamento para a hipertensão eram, ou não, eficazes.
O aparelho locomotor é constituído pelos sistemas ósseo, articular e muscular. Estes três conjuntos de órgãos unem-se à volta do objectivo comum de proporcionar movimento.
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Publicado na revista Proceedings of the National Academy of Sciences, o estudo extraiu extratos de ervas de uma variedade diversificada de plantas não relacionadas, incluindo lavanda, extrato de sementes de erva-doce, manjericão, tomilho, manjerona, gengibre e camomila.
Em particular, os cientistas descobriram que essas ervas ativam um canal de potássio específico chamado KCNQ5, que está presente nos músculos lisos vasculares, os músculos que revestem os vasos sanguíneos.
Quando os músculos lisos vasculares se contr aem, a pressão arterial aumenta; quando relaxam, a pressão arterial cai.
A ativação do KCNQ5 resulta no relaxamento desses músculos, pelo que os autores acreditam que isso pode ajudar a explicar as propriedades anti-hipertensivas de algumas ervas.
Ainda assim, segundo os investigadores, as pessoas não devem mudar os seus tratamentos atuais de hipertensão por remédios à base de plantas.
