Dietas à base de plantas não substituirão consumo de carne
Apesar da crescente popularidade de alternativas proteicas à base de vegetais, um novo estudo realizado pela Universidade de Adelaide, na Austrália, acredita que mudar a atitude perante o consumo de carne será, em muitas nações ocidentais, um processo lento e complicado.
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Publicado na revista Appetite, o estudo descobriu que os consumidores australianos de carne tinham níveis variados de disposição para fazer mudanças no consumo de proteína.
A pesquisa mostrou que 46 por cento dos entrevistados não estavam dispostos a fazer mudanças na quantidade de carne ingerida e 22 por cento disseram que estariam dispostos a reduzir o consumo de carne até certo ponto.
Estes participantes foram menos propensos a consumir refeições sem carne mais do que uma vez por semana.
Das 287 pessoas que responderam à pesquisa, apenas 15 por cento disseram que estariam dispostas a evitar o consumo total de carne; 17 por cento permaneceram indecisos.
Os investigadores acreditam que os resultados mostram que as atitudes do ser humano sobre a sua relação com a carne estão a mudar lentamente, pelo que pode demorar anos até que essa mudança de paradigma se traduza numa mudança de comportamento efetiva.