O estudo, realizado pela Universidade Duke, nos Estados Unidos, analisou 218 pessoas, com idades entre os 21 e os 50 anos, sem obesidade, durante dois anos; os participantes tinham um índice de massa corporal (IMC) médio entre 22 e 27,9.

Publicado na revista The Lancet Diabetes & Endocrinology, o estudo dividiu os indivíduos em dois grupos: um grupo teve de reduzir a sua ingestão calórica em 25 por cento, enquanto o outro grupo funcionou como controlo.

Os participantes do grupo de intervenção fizeram três refeições por dia e eram livres para escolher entre seis diferentes planos de refeição.

Nem todos os participantes do grupo de intervenção conseguiram manter uma redução de calorias de 25 por cento durante todo o período do estudo, mas, em média, conseguiram reduzir a ingestão em quase 12 por cento. Após a intervenção, os participantes deste grupo perderam e mantiveram a perda de dez por cento do seu peso – 71 por cento do qual era massa gorda.

A restrição calórica resultou em benefícios cardiometabólicos significativos; em particular, a restrição calórica causou uma redução persistente e significativa de todos os fatores de risco cardiometabólicos convencionais medidos, incluindo mudanças no colesterol de lipoproteínas de baixa densidade, colesterol HDL e pressão arterial sistólica e diastólica.