Descoberta proteína que melhora absorção de ómega 3
Cientistas da Universidade Politécnica de Hong Kong, na China, descobriram recentemente uma nova forma de suspensão nanoencapsulada que pode afetar positivamente a absorção do ácido docosahexaenoico (DHA) tanto para a mãe quanto para os filhos.
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Esta nova tecnologia, que foi publicada na revista Nanomedicine: Nanotechnology, Biology and Medicine, foi conduzida principalmente para tratar de questões relativas à absorção de DHA.
O estudo revelou que uma proteína comestível chamada zeína pode proteger o DHA da deterioração após ser exposto a sucos gástricos durante a digestão. A zeína é encontrada no milho e pode ser utilizada com segurança em aplicações médicas, uma vez que não é tóxica e que não tem efeitos secundários conhecidos.
A nanocápsula de zeína foi formada imitando a estrutura do leite. A zeína atua como uma membrana, envolve o DHA e age como uma barreira contra o ácido do estômago; isso garante que o DHA não degenera e que será absorvido pelo cérebro, intestino e placenta.
Os cientistas avaliaram a eficácia da nanocápsula alimentando dois grupos diferentes de ratos com diferentes preparações de DHA. Um grupo foi alimentado com óleo de peixe normal, enquanto o outro foi alimentado com óleo de peixe encapsulado em zeína.
Os investigadores descobriram que o último grupo tinha uma maior concentração de DHA no intestino, sugerindo que o DHA era protegido dos sucos gástricos e não oxidava durante a digestão do estômago.
Além disso, ratos prenhes que foram tratados com o DHA nanoencapsulado tinham uma concentração maior de DHA no cérebro. De facto, as fêmeas prenhes que foram alimentadas com altas quantidades de DHA tiveram descendentes com funções cognitivas mais altas.