Embora as propriedades anti-inflamatórias da curcuma estejam bem documentadas, um novo estudo, publicado na revista Neurology Research International, foi o primeiro a rever dados disponíveis sobre como esta especiaria pode ter impacto nas lesões da medula espinhal.

Os investigadores descobriram que os benefícios da curcuma superaram os efeitos dos corticosteroides em todos os estudos analisados; esses efeitos positivos estiveram relacionados com o facto de a inflamação desregulada ou super-expressa ser o principal responsável pelo dano tecidual.

Quando alguém tem uma lesão na medula espinhal, acredita-se que os processos inflamatórios primários e secundários entram em ação; a lesão primária segue-se ao impacto físico e danifica alguns axónios, e isso desencadeia uma série de outros eventos inflamatórios que levam à perda de axónios e perdas sensoriomotoras.

Acredita-se que a curcuma ajuda a combater a inflamação primária e secundária, proporcionando uma abordagem de tratamento muito completa e eficiente da lesão medular.