Cafeína pode ter papel terapêutico em distúrbios neuropsiquiátricos
Uma nova investigação reviu as propriedades recentemente descobertas do recetor de adenosina A2A e do recetor de dopamina D2 (A2AR-D2R), bem como do recetor de adenosina A1 e do recetor de dopamina D1 (A1R-D1R) - ambos alvos principais para a cafeína - e discutiu as implicações terapêuticas dessas descobertas.
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A evidência pré-clínica indica que a cafeína e os antagonistas A2AR seletivos podem ser usados para tratar os sintomas motivacionais da depressão, assim como os comprometimentos cognitivos e emocionais no transtorno do défice de atenção/hiperatividade.
Além disso, novas pesquisas sugerem que o heterómero A1R-D1R, que modula a excitabilidade do neurónio motor espinhal, pode ser alvo de antagonistas A1R para efeito terapêutico na lesão medular.
O artigo foi publicado no Journal of Caffeine and Adenosine Research.