O Instituto de Políticas de Saúde e Inovação da Universidade de Michigan, nos Estados Unidos, conduziu um estudo que contou com a participação de 1 027 mulheres com idades entre os 50 e os 80 anos.

A pesquisa mostrou que quase metade das mulheres mais velhas (46 por cento) relataram incontinência urinária no ano anterior (43 por cento com 50 a 64 anos e 51 por cento com 65 a 80 anos).

Quatro em cada dez (41 por cento) descreveram a sua perda de urina como um grande problema ou um problema, com quase um terço (31 por cento) apresentando perda quase diária, especialmente ao tossir/espirrar (79 por cento), a tentar chegar a uma casa de banho (64 por cento), a rir (49 por cento), ou durante a prática de exercício físico (37 por cento).

Quase 60 por cento das mulheres com incontinência urinária relataram usar absorventes ou roupas de proteção, enquanto 16 por cento relataram ingestão limitada de líquidos. Apenas um terço das mulheres (34 por cento) relatou conversar com seu médico sobre a perda urinária.

A incontinência urinária é uma condição comum que pode não ser rastreada rotineiramente nos cuidados primários, mas pode afetar a qualidade de vida e a saúde da mulher, e é normalmente tratável.

Segundo afirmaram os autores do estudo, este não é um problema inevitável do envelhecimento e não deve ser negligenciado.