PSORÍASE

Maioria dos doentes com psoríase pensa ser impossível ter pele limpa

Um estudo publicado no Journal of the European Academy of Dermatology and Venereology (JEADV) revelou que metade dos doentes com psoríase que atingiram pele limpa ou quase limpa não acreditavam que este fosse um objetivo realista de tratamento.

Maioria dos doentes com psoríase pensa ser impossível ter pele limpa

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O estudo "Clear about Psoriasis" destaca que, apesar de a pele limpa ou quase limpa ser hoje um resultado viável do tratamento, os doentes ainda enfrentam uma longa jornada para atingir essa realidade.

O estudo envolvendo mais de 8 300 pessoas com psoríase (moderada a grave) em 31 países, incluindo Portugal, revelou que, em média, os doentes tentaram quatro tratamentos diferentes e precisaram de consultar três profissionais médicos diferentes antes de obter uma pele limpa.

Para quase 30 por cento dos doentes, isso traduziu-se em mais de meia década de espera para identificar um tratamento eficaz. Além disso, dos 43 por cento dos entrevistados que confirmaram que conseguiram obter uma pele limpa ou quase limpa, mais de metade não acreditavam que fosse um objetivo de tratamento alcançável.

Os resultados do estudo "Clear About Psoriasis" salientam o forte impacto psicológico, além de físico, da psoríase nos doentes, que vai muito além das lesões na pele.

Um estudo levado a cabo em Portugal tinha já demonstrado o peso da patologia na qualidade de vida dos doentes.

Mais de metade dos inquiridos do estudo "PeSsOa", que envolveu 400 portugueses com psoríase, revelou ter tido sintomas relacionados com a doença moderados a graves todos os dias (36,3 por cento) ou quase todos os dias (19,9 por cento) na semana anterior.

Mais de um quarto (25,3 por cento) afirmaram que a psoríase tinha um forte impacto na sua qualidade de vida. As dimensões de qualidade de vida mais afetadas são ansiedade/depressão – tendo 48,2 por cento referido estar moderadamente ansiosos ou deprimidos e sete por cento referiram estar extremamente ansiosos ou deprimidos – e dor ou desconforto – tendo 36 por cento referido dor ou desconforto moderados e 4,7 por cento dor ou desconforto extremos.

Fonte: press release

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