Um relatório publicado na revista Addiction alerta que o álcool e o tabaco, entre todas as substâncias que causam dependência, são, de longe, a maior ameaça ao bem-estar humano.
O metabolismo, ou capacidade metabólica individual, apresenta algumas características e depende de factores susceptíveis, ou não, ser alterados, de entre os quais alguns se destacam.
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Utilizando a mais atual informação sobre álcool, tabaco e substâncias ilícitas, os autores do documento, intitulado "Estatísticas globais sobre Álcool, Tabaco e uso de drogas ilícitas: relatório da situação 2017", concluíram que, em 2015, o uso conjunto de álcool e tabaco custou à globalidade da população mundial mais de 250 milhões de anos de vida saudável, aos quais se juntam mais algumas dezenas de milhões devido ao consumo de drogas ilícitas.
De todas as substâncias, a que tem um maior peso na saúde humana é o tabaco, sendo as drogas ilícitas que têm o menor peso.
Estimativas globais sugerem que quase um em cada sete adultos (15,2 por cento) fuma tabaco e um em cada cinco relata pelo menos um consumo de álcool em grande quantidade no último mês.
A Europa Central, Oriental e Ocidental, comparando com o resto do mundo, regista um maior consumo de álcool per capita e uma maior percentagem de consumos elevados.
As mesmas regiões também detêm as maiores prevalências de tabagismo, embora o uso de drogas ilícitas seja muito menos comum: menos de uma em cada 20 pessoas usou canábis no último ano e os consumos estimados de anfetaminas, opiáceos e cocaína também são muito baixos.
Ao contrário, países como os Estados Unidos, Canadá, Austrália e Nova Zelândia têm das mais altas taxas de dependência de drogas ilícitas.
O relatório usa dados de instituições como a Organização Mundial de Saúde (OMS) e a Organização das Nações Unidas (ONU).
