Intoxicação infantil por opiáceos triplica nos EUA entre 1997 e 2012
O consumo excessivo de opiáceos registado a nível mundial está a afetar cada vez mais as crianças e mesmo bebés, revela um estudo internacional.
A investigação mostrou que o número de crianças e jovens hospitalizados por intoxicação por opiáceos nos Estados Unidos triplicou entre 1997 e 2012, e o maior aumento geral foi registado entre crianças e pré-escolares, de acordo com a Academia Americana de Pediatria.
Os especialistas afirmam que há várias formas de manter as crianças seguras e livres do consumo desses potentes analgésicos.
Algumas dessas medidas são: guardar todos os medicamentos, especialmente analgésicos, em local seguro, bem como contar e monitorizar os comprimidos existentes.
Deitar fora os analgésicos não utilizados e procurar aconselhamento sobre como descartá-los com segurança ou levá-los a um hospital, consultório médico ou farmácia.
Certificar-se de que os avós mantêm os seus medicamentos protegidos e inacessíveis para as crianças e jovens.
As crianças são mais propensas a sofrer overdoses nas casas dos avós, porque muitos adultos mais velhos tomam vários medicamentos e usam organizadores de comprimidos, que não tem proteção relativamente ao manuseamento por criança.
É também importante procurar conhecer os sinais de uma overdose e como prestar os primeiros socorros, afirmam os especialistas. Os sintomas podem incluir tonturas, desmaios, vómitos e respiração difícil ou irregular. Em caso de sobredosagem, deve-se procurar de imediato ajuda médica.