TOXINFECÇÕES

Cientistas coordenam primeiro livro em português sobre Toxicologia

Uma equipa de cientistas do Norte coordenou o primeiro livro redigido em português sobre os fundamentos da Toxicologia, uma ciência que estuda os efeitos adversos de agentes químicos, físicos ou biológicos sobre os organismos vivos e o ecossistema.

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"Os desafios que se colocam à sociedade atual, num plano de desenvolvimento sustentado, implicam uma atenção permanente ao impacto do desenvolvimento na saúde ambiental e humana", sendo necessária a formação adequada de profissionais com competências na área da Toxicologia, disse o investigador Ricardo Jorge Dinis-Oliveira, da Cooperativa de Ensino Superior, Politécnico e Universitário (CESPU), um dos coordenadores do livro "Toxicologia Fundamental".

A edição deste livro, que contou com mais de 25 autores de diferentes áreas e é o primeiro redigido em língua portuguesa, representa "um marco importante" no desenvolvimento pedagógico e científico dessa área para os países lusófonos, disse o docente.

A Toxicologia estuda os efeitos adversos de agentes químicos, físicos ou biológicos sobre os organismos vivos e o ecossistema, incluindo a prevenção e a melhoria de tais efeitos adversos, sendo uma disciplina de estudo "relativamente recente e extremamente multidisciplinar", que integra conhecimentos de diferentes áreas, explicou o cientista.

Em causa estão, por exemplo, agentes poluentes ambientais, fumo do tabaco, nitrosaminas e outros carcinogénicos, substâncias psicoativas, cocaína, anfetaminas, heroína, monóxido de carbono, fármacos, metais pesados e desregulados do sistema endócrino, entre outros.

O livro constituiu-se como um suporte pedagógico para estudantes e professores nas áreas de Ciências Farmacêuticas, Ciências Forenses, Ciências Biomédicas, Medicina, Análises Clínicas e Biologia.

A obra "Toxicologia Fundamental" é ainda coordenada pelos docentes Félix Dias Carvalho e Maria de Lourdes Bastos, da Faculdade de Farmácia da Universidade do Porto (FFUP). Os três investigadores são membros do laboratório UCIBIO-REQUIMTE.

Fonte: Lusa

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