Tratamento preventivo contra Zika revela resultados promissores
Uma equipa do Instituto Oswaldo Cruz, da Universidade de São Paulo, no Brasil, e da Universidade de Miami, nos Estados Unidos, descreve, num artigo publicado na Science Translational Medicine, uma nova terapia preventiva contra o vírus Zika que revelou resultados promissores.
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O tratamento tem como base o uso de anticorpos monoclonais com o objetivo de selecionar os anticorpos naturais mais eficazes que o organismo usa para combater os vírus e, depois, introduzir versões sintéticas desses anticorpos no organismo do paciente.
Com recurso a esta técnica, os cientistas criaram três anticorpos monoclonais que foram capazes de combater o vírus Zika de forma eficaz, com alta especificidade, em testes realizados com macacos.
Os anticorpos bloquearam com êxito a replicação do Zika, com taxas de efetividade que chegaram a 100 por cento nalguns indivíduos.
Os anticorpos monoclonais usados para tratar o ZiZikaka naqueles animais foram retirados de sangue humano, nomeadamente de um paciente em fase aguda de infeção pelo vírus Zika.
Os cientistas descobriram, adicionalmente, que os anticorpos monoclonais permaneceram ativos e em elevadas concentrações durante quase seis meses no organismo dos primatas.
O objetivo agora é obter autorização para realização de testes da terapia em humanos.
Este "trabalho apresenta um importante passo para o desenvolvimento de uma terapia de ação preventiva contra o Zika", destacou a investigadora Myrna Bonaldo, da Fiocruz.