Um estudo realizado pela Universidade Massey, na Nova Zelândia, sugere que o surgimento do vírus Ébola pode estar associado à limpeza do habitat animal através do desmatamento na África Ocidental e Central.
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Segundo os investigadores, através da invasão do espaço, os humanos estão a trazer reservatórios da doença.
Para o estudo, a equipa de investigadores realizou uma análise, usando dados de cobertura de terra e registos de surtos de vírus Ébola, para estabelecer esta associação na África Ocidental e Central e demonstrou que o derramamento do vírus Ébola da vida selvagem para as pessoas ocorreu principalmente em "hotspots" de fragmentação da floresta.
O objetivo desta investigação é mudar a mentalidade dos tomadores de decisões em África, no sentido em que estes possam tomar medidas vitais para mudar os comportamentos, evitando uma maior fragmentação da floresta e ajudando a reduzir o risco de mais surtos, bem como melhorar a vigilância nas regiões já fragmentadas, porque fragmentar os habitats selvagens pode estar a contribuir para a doença nos humanos.
O estudo foi publicado na revista Scientific Reports.
