Cientistas brasileiros trabalham em vacina contra esquistossomose
Pesquisadores da Fundação Oswaldo Cruz, no Brasil, vão lançar em breve os ensaios clínicos de fase final de uma potencial vacina contra a esquistossomose, também conhecida como febre do caracol.
Segundo a OMS as vacinas evitaram pelo menos 10 milhões de mortes entre 2010 e 2015, e protegeram muitos milhões de pessoas de doenças como o sarampo, a pneumonia ou a tosse convulsa.
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Os ensaios podem começar já em setembro, com a participação de cerca de 350 voluntários no Senegal, onde a doença é endémica.
Os primeiros resultados são esperados em 2017 e, se se demonstrar segura e eficaz, a vacina pode vir a ser comercializada.
Os estudos clínicos de Fase II serão realizados em conjunto pela Fundação, supervisionada pelo Ministério da Saúde do Brasil, e pela empresa de biotecnologia brasileira Orygen Biotecnologia.
A esquistossomose é causada por uma infeção no sangue a partir de uma das várias espécies de um verme parasita. A forma mais comum de infeção é através do consumo de água ou nadar em água doce, que contenha um grande número de caracóis infetados com o parasita, que são reservatórios naturais da doença.
