Natação pode ser eficaz no alívio de sintomas da fibromialgia
Um estudo realizado por investigadores da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), no Brasil, mostrou que a prática de natação é tão eficaz em pacientes com fibromialgia como caminhar, no que toca ao alivio da dor e melhoria da qualidade de vida.
O cancro da pele é o tipo de cancro mais frequente nos indivíduos de raça branca. Apesar do elevado número de casos, quando diagnosticado e tratado na sua fase inicial, apresenta elevadas taxas de cura.
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O estudo envolveu 75 mulheres sedentárias com idades entre 18 e 60 anos que sofriam de fibromialgia. As pacientes foram divididas aleatoriamente em dois grupos: 39 praticavam natação livre e as restantes 36 andavam a pé ao ar livre. Os dois grupos foram submetidos a um treino três vezes por semana durante 12 semanas.
As voluntárias foram avaliadas de acordo com vários parâmetros antes e após o período de treino. A intensidade da dor, por exemplo, foi avaliada utilizando uma escala visual variando de 0 (sem dor) a 10 (dor insuportável).
A intensidade da dor caiu, em média, de 6,2 para 3,6 no grupo de caminhada e de 6,4 para 3,1 no grupo de natação. De acordo com os investigadores, uma diminuição de pelo menos 2 na escala de dor é considerada clinicamente significativa.
A qualidade de vida foi avaliada através de dois questionários clinicamente validados e melhorias significativas foram encontradas em ambos os grupos.
Na interação social, por exemplo, a média subiu de 56 para 80 no grupo de natação e de 52 para 72 no grupo de caminhada. Na área da saúde mental, o grupo de natação melhorou de 55,7 para 68, e o grupo da caminhada de 51,1 para 66,8, em escalas que variam de 0 a 100.
Perante os resultados obtidos, os especialistas concordam que o tratamento deve ser multimodal, combinando a medicação com o exercício físico.
