Merck KGaA apostas em novos fármacos na área de oncologia
A Merck KGaA vai apostar no seu pipeline de oncologia para antecipar uma quebra nas vendas do seu medicamento mais vendido, o Rebif para a esclerose múltipla.
A diabetes, comum no mundo ocidental, e o cancro do pâncreas, assintomático até aos estágios mais avançados, são alguns dos problemas originados neste orgão a que damos tão pouca importância.
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Luciano Rossetti, diretor de pesquisa e desenvolvimento global da biofarmacêutica da Merck Serono, diz que a empresa está numa "rápida evolução", com cerca de 80 por cento do seu pipeline focado na oncologia e imuno-oncologia.
Na área de oncologia, a Merck fez uma aposta forte no composto avelumab, um tratamento que impulsiona o sistema imunológico, que está a desenvolver com a Pfizer.
O Avelumab está atualmente a ser testado num ensaio de fase III para o tratamento avançado de cancro do pulmão de não-pequenas células. A Merck espera que o primeiro lançamento comercial do anticorpo seja em 2017 e tem vindo a trabalhar para garantir, pelo menos, um lançamento adicional para diferentes tipos de cancro a cada ano até 2022.
Outro fármaco em preparação contra o cancro é o evofosfamide, cujos dados de dois ensaios de Fase III são esperados no final do ano. A Merck e a Threshold Pharmaceuticals podem vir a garantir a aprovação regulatória em meados de 2016, com um lançamento possível em 2017 para tratar o cancro do pâncreas e o sarcoma dos tecidos moles.
