Nova esperança no combate à leucemia linfoblástica aguda

Nova esperança no combate à leucemia linfoblástica aguda

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Um estudo publicado na revista Cancer Cell destaca que cientistas da Universidade e do Hospital Pediátrico de Zurique, na Suíça, descobriram um potencial alvo no combate à leucemia linfoblástica aguda, uma doença muito resistente e fatal que afeta crianças e jovens.

Este tipo de leucemia caracteriza-se por ser um cancro em que células malignas se formam no sangue em vez dos glóbulos brancos. Esta patologia é causada por material genético em que dois cromossomas se unem e criam genes danificados que perturbam a normal produção de sangue.

O estudo teve como foco a proteína TCF3-HLF, que só se forma nesta fusão dos cromossomas. Verificou-se que esta proteína ativa uma série de genes no contexto e altura errados do processo de produção de sangue. Isto despoleta o aparecimento de glóbulos brancos malignos e a leucemia.

Yun Hang, autor principal do estudo, afirmou que esta proteína anormal está associada a quase 500 elementos regulatórios do material genético das células de leucemia humana, ativando centenas de genes por engano.

No entanto, os autores descobriram ainda cerca de 100 proteínas que trabalham em conjunto com a TCF3-HLF e a ajudam a ativar os genes.

Depois de identificar 11 elementos críticos na formação de glóbulos brancos malignos, os cientistas analisaram uma, a EP300, que potencia a ativação genética.

Os cientistas decidiram experimentar uma nova substância, a A-485, conhecida por se juntar à EP300 e inibir a sua atividade. Quando esta nova substância foi administrada em ratos com células de leucemia humanas, as células malignas morreram.

“É, então, possível, em princípio, parar diretamente a força condutora fundamental por trás deste tipo de leucemia e desenvolver um tipo de terapia direcionada”, afirmou Jean-Pierre Bourquin, líder do estudo.

Autor:
Tupam Editores

Última revisão:
09 de Abril de 2024

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