No passado mês de Julho a American Association of Feline Practitioners (AAFP) publicou um conjunto de orientações para a anestesia de felinos.

Devido à sua fisiologia e tamanho, os felinos submetidos a anestesia têm maior risco de mortalidade e complicações que outras espécies, razão pela qual a organização decidiu criar este “guia” com orientações.

Publicado na revista científica Journal of Feline Medicine and Surgery, o documento foca-se em formas de evitar complicações perio-operatórias, complicações associadas à monitorização, gestão das vias respiratórias, terapia de fluídos, recuperação, ansiedade e stress peri-anestésico e o papel e implicações de determinadas doenças subjacentes (como por exemplo a cardiomiopatia hipertrófica) na anestesia.

De acordo com a AAFP, a anestesia geral é uma componente essencial da prática de felinos e sem a qual a cirurgia e outras modalidades de tratamento e procedimentos de diagnóstico seriam impossíveis.

A anestesia geral, quando o medicamento é aplicado, promove a perda da consciência ou sono artificial, atua na supressão temporária da perceção dolorosa (analgesia), e promove o relaxamento muscular ligado à ausência de reação de defesa contra uma agressão.

A inalatória é mais segura do que a injetável, pois não precisa de ser metabolizada pelo organismo para agir.

A organização norte-americana pretende agora que as orientações publicadas sejam subscritas pela International Society of Feline Medicine (ISFM).