A origem do coronavírus equino (ECoV) permanece um mistério para a comunidade científica, desconhecendo-se a sua origem. Há, no entanto, suspeitas de que se tenha desenvolvido a partir do coronavírus bovino e espalhado entre as várias espécies.

Apesar de ter sido identificado pela primeira vez há 20 anos, só muito recentemente é que o coronavirus equino foi reconhecido como um novo vírus em equinos adultos, existindo ainda poucos estudos que permitam entender como se comporta a patologia.

Uma equipa de cientistas da Universidade UC Davis, nos Estados Unidos da América, realizou recentemente uma investigação que acredita tenha conseguido avanços que podem vir a ajudar no diagnóstico e tratamento da doença.

Os cientistas analisaram vários casos de pacientes equinos com a patologia, sendo que a maioria dos animais infetados com coronavírus equino apresenta habitualmente sinais como anorexia (98 por cento), letargia (88 por cento) e temperatura retal muito elevada (81 por cento). Outros sinais, não tão frequentes, incluem sintomas como diarreia (23 por cento), cólicas (16 por cento) e problemas neurológicos (4 por cento), como convulsões.

Referem, no entanto, que os médicos veterinários não devem assumir que os equinos assintomáticos não possuem a doença e que os que apresentam estes sintomas estão infetados com a patologia, uma vez que os testes PCR realizados durante a investigação revelaram que entre 10 a 20 por cento dos equinos assintomáticos afinal possuíam a doença.

Acima de tudo, os resultados da investigação permitiram sossegar muitos donos de cavalos pois concluiu-se que a taxa de mortalidade entre os animais afetados é baixa.