ANTIOXIDANTES

Resveratrol pode reduzir declínio muscular associado à obesidade

A obesidade é uma epidemia global com profundo impacto individual, económico e social. Investigadores da Universidade de Coventry descobriram que o resveratrol, um antioxidante natural, pode ajudar a combater a fraqueza muscular causada por uma dieta rica em gordura.

Resveratrol pode reduzir declínio muscular associado à obesidade


O resveratrol encontra-se em alimentos como uvas vermelhas e amendoins, sendo já conhecidos os seus benefícios anti-inflamatórios e antioxidantes, no entanto, as descobertas do Centro de Investigação em Atividade Física, Desporto e Ciências do Exercício (PASES) da universidade oferecem a primeira evidência clara do seu potencial para preservar a força e o desempenho muscular, mesmo sob stress metabólico devido a uma dieta rica em gordura.

No estudo, publicado no The Journal of Physiology, os especialistas utilizaram técnicas avançadas desenvolvidas no PASES, para examinar os efeitos do resveratrol em ratinhos alimentados com uma dieta rica em gordura ao longo de 12 semanas, tendo alguns animais recebido o resveratrol como suplemento diário.

Os ratinhos que receberam o suplemento revelaram uma potência muscular significativamente maior do que aqueles sem o suplemento, apesar de seguirem a mesma dieta. Em alguns casos, a sua função muscular era semelhante à de animais alimentados com uma dieta padrão mais saudável, o que sugere que o resveratrol poderá ter um efeito protetor contra dietas ricas em gordura.

O resveratrol teve o efeito mais forte nos músculos utilizados para movimentos rápidos e potentes, que são os mais afetados pelas dietas ricas em gordura.
O potencial de aplicação desta descoberta em testes em humanos oferece novas oportunidades para combater a pandemia de obesidade, que atualmente afeta aproximadamente 1 bilhão de pessoas. Manter a saúde muscular tem benefícios transformadores para a sociedade, incluindo prevenção de doenças, qualidade de vida e aumento da mobilidade.

Segundo a professora Deborah Lycett, uma das investigadoras envolvidas no estudo, as descobertas abrem caminho para a investigação de novos tratamentos e abordagens para enfrentar desafios como a obesidade.

Fonte: Tupam Editores

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