De entre as várias qualidades, o destaque vai para a sua riqueza em nutrientes como vitaminas A, C e K, inulina, fitoesterois, aminoácidos, e ainda minerais como ferro, cálcio e potássio, todos essenciais para o bom funcionamento do corpo. De acordo com os estudos, a raiz da planta:

Contribui para a eliminação de fluidos. As suas propriedades diuréticas permitem a eliminação de grandes quantidades de toxinas através da urina, podendo pode ser utilizada para complementar o tratamento de infeção urinária e retenção de líquidos, mas é especialmente benéfica para pessoas com hipertensão arterial ou problemas renais, mantendo as artérias limpas.

Favorece a saúde gastrointestinal. As raízes de dente-de-leão são ricas em oligofrutanos, também conhecidos como prebióticos, que atuam como fonte de carbono e energia para estimular as bactérias intestinais benéficas para a saúde.
Assim, a planta ajuda no combate à prisão de ventre e a prevenir o desenvolvimento de alterações intestinais como hemorroidas e diverticulose. Além disso, o dente-de-leão poderia melhorar os sintomas relacionados com problemas digestivos leves, como sensação de barriga cheia, flatulência e digestão lenta.

É antioxidante. Ajuda a combater os radicais livres no organismo, contribuindo para a prevenção de doenças crónicas como o cancro (o colorretal e o da mama, por exemplo) e outras doenças cardiovasculares. Também promove a saúde do fígado, ajudando na sua regeneração e a diminuir os níveis acumulados de gordura, sendo útil no tratamento da hepatite e da fibrose cística.

As substâncias bioativas naturais do dente-de-leão também são eficazes na prevenção da formação e/ou progressão da aterosclerose. Alguns estudos demonstraram que as folhas do dente-de-leão ajudam a evitar o dano oxidativo das células e a diminuir os níveis de triglicéridos e de colesterol LDL, também conhecido como mau colesterol, prevenindo o desenvolvimento de doenças cardiovasculares.

A planta encontra-se normalmente disponível na forma de cápsulas, comprimidos, líquido ou em chá. Como qualquer outra, é segura quando ingerida em quantidades moderadas. Mesmo assim, convém consultar o seu médico antes de a incluir na dieta, especialmente em caso de gravidez ou de pessoas com doenças pré-existentes.