As folhas de louro possuem um óleo essencial que contém cineol e eugenol, vários ácidos orgânicos, minerais como ferro e cálcio, além de outras substâncias com ação antioxidante, como vitamina A, e bactericidas.

O seu chá tem sido utilizado tradicionalmente como remédio para diversas condições. Possui propriedades carminativas, que ajudam a reduzir o inchaço e os gases, assim como a indigestão. Relaxa a musculatura do intestino, facilitando o seu bom funcionamento e contribui para os movimentos intestinais.

Protege o estômago ao aumentar a secreção de certas enzimas e fortalece a mucosa gástrica. Protege, por exemplo, contra certos alimentos agressivos, como o álcool ou determinados medicamentos.

Graças às suas propriedades anti-inflamatórias, reduz a dor das articulações, diminuindo o desconforto causado por entorses, distensões ou contusões. Melhora a respiração – as suas propriedades mucolíticas e expetorantes ajudam a expelir o muco, especialmente em casos de constipações, gripes, catarro ou congestão nasal.

Fortalece o sistema imunológico, graças aos seus níveis de eugenol. Regula os níveis de açúcar no sangue aumentando a sensibilidade à insulina, especialmente em algumas pessoas com diabetes. Reduz dores de cabeça.
Alivia a ansiedade e o stress, podendo a planta ser usada ainda em aromaterapia.

Apesar dos benefícios mencionados, como acontece com muitas outras plantas, o consumo excessivo de folhas de louro pode ser tóxico. Além disso, pode ocorrer reação ao contacto com a pele, causando dermatites, como já se verificou em alguns casos de aplicações cosméticas.
Assim, é importante que o consumo das folhas de louro seja feito conforme a orientação de um nutricionista, médico ou fitoterapeuta que indique a quantidade ideal que não resulte em efeitos colaterais.