TUBERCULOSE

Dia Mundial da Tuberculose: Sim! Podemos acabar com a TB!

No dia 24 de março de 1882, Robert Koch anunciou a descoberta da causa da tuberculose – o bacilo da Tuberculose (mycobacterium tuberculosis). No centenário da data, em 1982, a OMS e a União Internacional Contra Tuberculose e Doenças Pulmonares, decidiram criar o Dia Mundial da Tuberculose. O tema deste ano é: Sim! Podemos acabar com a TB! Compromisso, Investimento, Resultados.

Dia Mundial da Tuberculose: Sim! Podemos acabar com a TB!

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A tuberculose (TB) continua a ter consequências devastadoras a nível da saúde global, da economia e das condições sociais. Todos os anos afeta milhões de pessoas, causando um impacto devastador nas comunidades e, apesar de ser prevenível e curável, ainda é uma das doenças infecciosas mais mortais do mundo.

Os países comprometeram-se a acelerar a resposta e garantir acesso universal à prevenção, diagnóstico e tratamento, mas o progresso ainda é insuficiente, pelo que é urgente agir!

Apesar de os desafios serem muitos, as novas tecnologias e inovações renovam a esperança de mudar o rumo da TB. Por exemplo, a radiologia digital com inteligência artificial é uma ferramenta poderosa para aperfeiçoar a deteção precoce em populações de maior risco; os testes moleculares rápidos permitem diagnósticos mais precisos e ágeis; além da existência de tratamentos mais curtos e totalmente orais, que contam com o suporte da telemedicina para garantir maior adesão ao tratamento.

É possível eliminar a TB e salvar mais vidas. O compromisso e o investimento darão origem aos resultados. Agora é o momento de agir!

A TB é uma doença infetocontagiosa que afeta principalmente os pulmões, mas também pode acometer órgãos como ossos, rins e meninges (membranas que envolvem o cérebro). A forma pulmonar, além de ser mais frequente, é a principal responsável pela manutenção da cadeia de transmissão da doença. A transmissão é direta, de pessoa a pessoa – o doente expele, ao falar, espirrar ou tossir, pequenas gotículas de saliva que podem ser aspiradas por outro indivíduo.

Entre os sinais e sintomas mais frequentes, o destaque vai para a tosse seca ou com secreção por mais de três semanas, podendo evoluir para tosse com pus ou sangue; cansaço excessivo e prostração; febre baixa geralmente no período da tarde; suor noturno; falta de apetite; emagrecimento acentuado; rouquidão.

Enquanto alguns pacientes não exibem nenhum indício da doença, outros apresentam sintomas aparentemente simples, que não são percebidos durante alguns meses. Pode ser confundida com uma gripe, por exemplo, e evoluir durante 3 a 4 meses sem que a pessoa infetada saiba, e nesse período transmite a doença a outros.
A melhor forma de prevenir a transmissão da doença é fazer o diagnóstico precoce e iniciar o tratamento adequado o mais rápido possível.

Fonte: Tupam Editores

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