Optometristas garantem segurança das lentes de contacto
Um estudo recente da Environmental Health Services sugeriu que as lentes de contacto poderiam ser uma fonte de substâncias perfluoroalquiladas, conhecidas como PFAS. A fim de elucidar os utilizadores destes dispositivos óticos, a Associação de Profissionais Licenciados de Optometria (APLO) esclarece e tranquiliza pela utilização de lentes de contacto referindo inexistência de qualquer risco de saúde pública ou individual, associado a este composto plástico.
A visão é um dos mais importantes sentidos. Sem ela sentimo-nos perdidos num mundo de escuridão. Por todo o mundo, cientistas lutam para encontrar novos tratamentos e erradicar as doenças oculares.
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O composto é realmente utilizado no processo de fabrico de lentes de contacto rígidas ou rígidas permeáveis ao gás, mas não o é no fabrico de lentes hidrófilas ou de silicone hidrogel, conhecidas como “lentes de contacto moles”.
Importa referir, ainda, que o tipo de lentes de contacto rígidas e rígidas permeáveis representa uma percentagem pequena de todas as lentes de contacto utilizadas no mercado português e mundial.
O PFAS tem sido encontrado na natureza e apresenta um caráter de permanência sem qualquer demonstração de efeito nocivo, o que justifica a monitorização e eventual tomada de medidas que mantenha a segurança da saúde pública.
No presente momento, o PFAS é objeto de um pedido de retirada do mercado, pelos motivos preventivos e de precaução apresentados, incentivando à sua substituição por outros compostos, sempre que possível.
A APLO está a acompanhar e a debater o assunto em sede de Comissão Europeia e no contexto das agências europeias responsáveis pelos dispositivos médicos.
A saúde e bem-estar dos portugueses e a segurança e qualidade dos dispositivos médicos prescritos pelos Optometristas são valores superiores, principais e incontornáveis, motivo pelo qual não se hesitará em tomar posição na sua defesa sempre e quando se demonstrar estarem em causa.
