DIAGNÓSTICO

Cancro do cólon: sabe o que é um teste de ADN fecal?

Muitas pessoas com cancro do cólon não apresentam sintomas nos estágios iniciais da doença. Com o tempo, porém, as células cancerosas podem crescer para invadir e destruir o tecido normal nas proximidades, além de poderem viajar para outras partes do corpo formando aí depósitos, que se denominam de metástases.

Cancro do cólon: sabe o que é um teste de ADN fecal?

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Certas alterações no ADN são um sinal de que o cancro está presente ou que pode acontecer no futuro. Sabe-se que a maior parte dos cancros colorretais resultam de alterações genéticas em células normais da mucosa intestinal, que podem então ser pesquisadas no ADN fecal, por ex. alterações nos genes Kras, p53 e APC.

Neste tipo de teste de ADN utiliza-se uma amostra de fezes para procurar sinais de cancro do cólon, ou seja, serve para fazer o rastreio do cancro do cólon. Este teste também procura por sangue oculto nas fezes.

Os resultados de um teste de ADN às fezes podem incluir um resultado negativo ou um resultado positivo. Um teste é considerado negativo se não forem encontrados nas fezes alterações de ADN e sinais de sangue. Neste caso, o profissional de saúde pode recomendar que se repita o teste três anos depois.
O teste é considerado positivo se forem encontradas alterações no ADN ou sinais de sangue na amostra de fezes. O médico pode recomendar a realização de testes adicionais para procurar cancro ou pólipos no cólon. Geralmente é realizada uma colonoscopia.

As pessoas com risco médio de cancro do cólon devem considerar fazer rastreio por volta dos 45 anos de idade. Já as que têm um risco aumentado, como aquelas com histórico familiar de cancro de cólon, devem iniciar a triagem mais cedo.
Durante quanto tempo deve continuar a fazer o rastreio regular deste tipo de cancro vai depender da sua idade e se os resultados dos seus exames se mantiverem negativos.

Existem diferentes tipos de cancro do cólon. Mais de 90 por cento desenvolvem-se a partir de células que revestem o cólon – os adenocarcinomas. As opções terapêuticas para o cancro do cólon dependem de vários fatores, mas podem incluir quimioterapia, radioterapia, cirurgia e técnicas endoscópicas.
A maioria dos doentes com este tipo de tumor faz cirurgia, que pode curar o cancro do cólon desde que todo o tecido invadido possa ser removido.

Importa referir que a sobrevivência dos doentes com cancro do cólon depende do estadio em que a doença é diagnosticada e tratada. Os números demonstram que cerca de 60 por cento dos doentes submetidos a cirurgia por cancro do cólon estão bem passados cinco anos. Assim, não adie o rastreio!

Fonte: Tupam Editores

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