Composto presente nos brócolos pode ajudar a travar Covid-19
Um estudo realizado por cientistas norte-americanos do Johns Hopkins Children’s Center sugere que o sulforafano (SFN), um produto químico presente nos brócolos e outros vegetais crucíferos, como os espinafres, pode ajudar a inibir a replicação do coronavírus SARS-CoV-2 no organismo.
Quando tudo parecia indiciar que finalmente se aproximava o fim da pandemia por COVID-19 e a passagem da doença para uma endemia, eis que no velho continente deflagra um conflito militar de grande dimensão que poderá vir a defraudar todas as expectativas dos europeus, que agora se vêm confrontados com um elevado número de refugiados de guerra a atravessar as fronteiras sem qualquer proteção sanitária, o que levou a que a pandemia tenha passado para segundo plano.
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O sulforafano é considerado um dos antioxidantes mais poderosos e benéficos para o organismo. Além de inibir a ação dos radicais livres – combatendo o envelhecimento das células –, ajuda a proteger o sistema circulatório. Por ter uma forte ação antioxidante, é considerado um dos compostos mais promissores para o tratamento/prevenção do cancro. Outro ponto positivo do sulforafano é o facto de ajudar a desintoxicar o organismo, isto por estimular a produção de enzimas que ajudam a eliminar as toxinas.
Os dados do estudo, publicado na revista científica Nature Communications Biology, sugerem que o SFN deve ser explorado como um agente potencial para a prevenção ou tratamento de infeções por coronavírus. Os testes foram realizados em ratinhos e apresentaram bons resultados.
Entre os animais, foi responsável por diminuir em, pelo menos, 7,5% a perda de peso durante a infeção. Além disso, também reduziu em 17% a quantidade de vírus no pulmão dos ratos e em 9% nas vias respiratórias superiores, como nariz e garganta.
Segundo os cientistas o produto demonstrou eficácia no combate do coronavírus HCoV-OC43 e das novas variantes do SARS-CoV-2, como a Delta (B.1.671.2) e a Ómicron (BA.1). Após entrar em contacto com os vírus o SFN reduziu em 50% as diferentes estirpes do vírus. O próximo passo será a realização de ensaios clínicos em humanos.
