Aceitação das vacinas contra COVID-19 maior em países mais pobres
Uma nova pesquisa publicada na revista Nature Medicine revela que a vontade de tomar uma vacina contra a COVID-19 foi consideravelmente maior nos países em desenvolvimento (80 por cento dos entrevistados) do que nos Estados Unidos (65 por cento) e na Rússia (30 por cento).
SOCIEDADE E SAÚDE
COVID-19: VACINAÇÃO EM MARCHA
Embora com atrasos nas entregas por parte das empresas com quem a União Europeia (UE) negociou, em nome dos Estados-Membros, o último relatório de vacinação da Direção-Geral de Saúde (DGS), revela que já foram recebidas em Portugal 651 800 doses de vacinas contra a COVID-19 das quais foram distribuídas 571 981. LER MAIS
O estudo fornece um dos primeiros resultados sobre a aceitação e hesitação da toma da vacina contra a COVID-19 numa ampla seleção de países pobres, em desenvolvimento e desenvolvidos, abrangendo mais de 20 mil entrevistados e reunindo cientistas de mais de 30 instituições.
A proteção pessoal contra a COVID-19 foi o principal motivo dado para a aceitação da vacina entre os participantes de países de pobres e em desenvolvimento (91 por cento); por outro lado, a preocupação com os efeitos secundários (44 por cento) foi o motivo mais comum para a hesitação em tomar a imunização.
Os profissionais de saúde foram considerados as fontes de informação mais fiáveis sobre as vacinas contra a COVID-19.
As descobertas sugerem que priorizar a distribuição de vacinas para países pobres e em desenvolvimento deve gerar altos retornos na expansão da cobertura global de imunização contra o SARS-CoV-2.