Ingestão do musgo marinho pode aumentar níveis de iodo em excesso
Tal como acontece com as algas marinhas, o valor nutricional do chamado musgo marinho pode variar bastante, o que torna difícil saber exatamente o que contém e em que quantidades. Muito do conteúdo de micronutrientes e ácidos gordos dos denominados vegetais do mar depende do ambiente em que crescem.
A tiroide é uma pequena glândula em forma de borboleta com dois lobos, com cerca de 4-5 centímetros de comprimento por 1-2 centímetros de largura e um peso aproximado de 15-25 gramas, localizada na parte anterior da base do pescoço, imediatamente abaixo da chamada “maçã de Adão” e que tem uma função crucial para o organismo humano, que é produzir, armazenar e libertar para a corrente sanguínea, as hormonas tiroideias essenciais à vida.
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Embora seja uma boa fonte de iodo, o teor de iodo do musgo marinho e outras algas marinhas é altamente variável; isso pode colocar os consumidores em risco de consumo excessivo de iodo, o que pode ser problemático, uma vez que ingerir muito iodo pode causar hipotiroidismo.
O musgo marinho também pode apresentar um risco de consumo de metais pesados, já que as algas são conhecidas por absorver e armazenar metais pesados em grandes quantidades; ainda assim, o risco de toxicidade parece ser baixo.
Um estudo examinou os níveis de 20 metais pesados em oito tipos de algas marinhas das águas da Europa e da Ásia, sendo que os cientistas descobriram que as quantidades de metais pesados não representaram riscos sérios à saúde.
