Durante o estudo, foi avaliado um grupo de 190 jovens adultos num cenário de consumo excessivo de álcool em três intervalos regulares ao longo de dez anos.

Os participantes foram entrevistados a intervalos quase anuais para rastrear os seus padrões de consumo de álcool e sintomas de SDA ao longo do tempo.
 
Os dados apurados mostraram que quando os participantes foram testados novamente nas suas respostas dez anos mais tarde, aqueles que se tornaram alcoólicos tiveram os níveis mais elevados de estimulação, gosto e carência de álcool.
 
Os indivíduos que desenvolveram SDA eram mais suscetíveis de serem sensibilizados para os efeitos do álcool, ou seja, experienciar uma resposta positiva mais forte, do que os participantes habituados à substância com um nível de resposta mais baixo, nos quais o álcool era menos sedante.
 
Registou-se também uma maior sensibilidade aos efeitos eufóricos e gratificantes do álcool pode prever quem poderá desenvolver SDA mais tarde na vida.
 
Observou-se também que a resposta hedónica, ou seja, o quanto um indivíduo aprecia os efeitos do álcool, permaneceu elevada durante o tempo da investigação e não desceu de todo.
 
Estes resultados poderão ajudar a melhorar a compreensão de como alguns indivíduos têm maior vulnerabilidade ao desenvolvimento da SDA, enquanto outros continuam a ser bebedores sociais durante a sua vida, salientando que os resultados podem também ajudar a desenvolver melhores tratamentos para as DAS, consideram os autores do estudo.