A ministra da Saúde, Marta Temido, relembrou, na conferência de imprensa de atualização de dados da pandemia em Portugal, que o novo coronavírus não atinge apenas pessoas de idade avançada, mas também faixas etárias mais jovens.
Na maioria dos casos não é fácil, quer para os pais quer para os filhos, encarar de ânimo leve a homossexualidade.
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A governante destacou as idades dos doentes de COVID-19 que estão internados: “quatro por cento têm menos de 40 anos, 33 por cento entre os 40 e os 60 anos e 63 por cento de pessoas com mais de 70 anos”. E frisou que “mais de 1000 pessoas infetadas nas últimas 24 horas no país têm entre 40 a 49 anos”.
“Referimos estes dados para que todos percebam com clareza que não são só as pessoas que contraem a doença numa idade mais avançada que originam situações de internamento”, salientou.
A governante acrescentou ainda que a “preocupação neste momento é exatamente a elevada incidência com que a doença está a tocar o país”.
Segundo a ministra, “o risco de transmissão parece estar a baixar muito ligeiramente, o que é um sinal encorajador e que nos deve levar a continuar a fazer esforços no sentido de continuar a quebrar cadeias de transmissão e a adotar os comportamentos corretos. Mas não podemos deixar que o risco de transmissão, o RT, estabilize a um nível de novos casos diários que seja da ordem destes números que temos tido”.
Sobre a distribuição de uma vacina contra a COVID-19 em Portugal, Marta Temido esclareceu que o processo decorre no quadro da União Europeia, através da Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde - Infarmed, e que segundo os calendários de distribuição a nível comunitário, a vacina poderá chegar em janeiro a Portugal.
Marta Temido afirmou ainda que o Executivo pretende estar preparado para, logo que as vacinas contra a COVID-19 possam ser comercializadas, ter a distribuição dessas vacinas a funcionar.
