Doses elevadas de vitamina D retardam progressão da fragilidade
A maioria dos adultos apresenta uma deficiência de vitamina D, o que resulta em insuficiências que nem sempre são detetadas; para além disso, a forma como essa insuficiência afeta a saúde física e a vulnerabilidade de idosos ainda não foi totalmente determinada.
DIETA E NUTRIÇÃO
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Vinte minutos de sol são suficientes para obter a dose diária de vitamina D. No entanto, num país com sol como Portugal mais de 60 por cento da população tem défice desta vitamina – Porquê? LER MAIS
Agora, um estudo da Universidade de Buffalo, nos Estados Unidos, que analisou ratos com idades entre 24 a 28 meses, o equivalente a uma faixa etária de 65 a 80 anos em adultos, descobriu que a fragilidade pode ser diminuída com o que pode ser considerado um excesso de suplementação com vitamina D.
Publicada na revista Nutrients, a pesquisa baseou-se num estudo anterior que descobriu que ratos jovens com níveis insuficientes de vitamina D têm um desempenho físico prejudicado ao longo do tempo.
No entanto, esta nova pesquisa revelou que, mesmo quando os ratos tinham níveis normais de vitamina D durante a sua vida até uma determinada fase, quando passaram a ter um défice nos níveis desta vitamina, essas deficiências físicas apareceram na mesma.
Nos animais, níveis baixos de vitamina D resultaram em declínios físicos, como redução da força de preensão e resistência de preensão, que começaram a desenvolver-se logo um mês após a redução da ingestão de vitamina D.