COVID-19: viagens de avião podem ter potenciado contágio
As viagens de avião entre países podem ter contribuído para disseminar o novo coronavírus (SARS-CoV-2), é o que mostra um estudo publicado pelos Centro de Controlo e Prevenção de Doenças (CDC, na sigla em inglês) dos Estados Unidos.
O nome da doença não disfarça os seus efeitos! Esta doença viral da pele, altamente contagiosa, afeta normalmente a região da mucosa bocal e os órgãos genitais.
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Para avaliar o papel da transmissão através de viagens de avião da COVID-19, os investigadores analisaram passageiros de um voo comercial com duração de dez horas. No total, foram rastreados 217 passageiros e tripulantes até o destino final de cada um, onde foram entrevistados, testados e colocados em quarentena.
Os resultados apontaram que 16 pessoas foram infetadas, sendo que 12 (75 por cento) dessas eram passageiros da classe executiva, classe na qual se encontrava um paciente sintomático.
De acordo com os autores do estudo, estar próximo de um passageiro sintomático foi responsável pela contaminação dos demais.
Por isso, os investigadores recomendam que as diretrizes para prevenir a infeção por SARS-CoV-2 entre passageiros aéreos devem considerar o risco de infeção de cada passageiro, o número de passageiros a viajar e a duração do voo.
