Novo método evita transmissão da bactéria S. aureus a prematuros
Cientistas da Faculdade de Medicina Johns Hopkins, nos Estados Unidos, criaram um método de desinfeção simples que permitirá aos pais ter mais contacto com os bebés e transmitir menos infeções. O estudo foi publicado no Journal of the American Medical Association (JAMA).
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Para os bebés doentes e prematuros nos cuidados intensivos de um hospital, o toque dos pais pode ter um impacto positivo enorme na sua recuperação.
Contudo, existe uma grande probabilidade de os pais exporem os bebés à mais comum forma de infeção microbiana nos hospitais: a Staphylococcus aureus. Esta infeção ameaça a recuperação dos bebés e o seu desenvolvimento neurológico.
Entre 2014 e 2018, os investigadores conduziram um ensaio com pais de 190 bebés nos cuidados intensivos. Pelo menos um dos progenitores de todos os bebés deram positivo nas análises à bactéria.
Os pais de 89 bebés tinham de administrar em si próprios um antibiótico tópico (mupirucina) no nariz e limpar a pele com uma toalhita com dois por cento de gluconato de clorexidina duas vezes por dia durante cinco dias. Os pais dos restantes 101 bebés utilizaram placebos.
No geral, das 190 crianças, 42 (22 por cento) adquiriram a bactéria Staphylococcus aureus. Do total, 29 (29 por cento) eram do grupo de placebo, e 13 (15 por cento) pertenciam ao grupo dos pais desinfetados.
Os autores do estudo esperam que esta técnica passe a ser utilizada, em combinação com os protocolos de segurança do pessoal médico e das instalações, de forma a diminuir as infeções e aumentar a segurança do contacto dos pais com as crianças.