PEDIATRIA

Investigadores apostam nas leucemias agudas e tumores cerebrais

Os investigadores que trabalham na área da oncologia pediátrica em Portugal estudam sobretudo as leucemias agudas e os tumores cerebrais e metade não tem fundos para desenvolver a sua atividade, indica um inquérito.

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O inquérito diz ainda que a investigação em oncologia pediátrica decorre essencialmente nos grandes centros urbanos: Braga, Porto, Coimbra e Lisboa (Oeiras).
 
Em declarações à agência Lusa, Bruno Cardoso, o investigador do Instituto de Medicina Molecular responsável pelo tratamento dos dados deste trabalho, indica que não há um registo oficial relativo aos investigadores na área da oncologia pediátrica, mas defende que os 46 que responderam “estarão muito próximo” do total a exercer em Portugal.
 
Quanto ao trabalho destes investigadores, os dados apontam para um equilíbrio entre a investigação clínica (realizada em ambiente hospitalar e estreita relação com os pacientes) e a investigação fundamental (mais ligada às questões biológicas da doença), com uma ligeira predominância da primeira.
 
Quase metade dos investigadores que responderam viu os resultados das suas investigações publicados em revistas científicas internacionais nos últimos cinco anos. “Isto constitui um efetivo marcador de produtividade em ciência”, destaca o estudo.
 
Os investigadores que responderam ao inquérito são essencialmente investigadores principais (chefes de equipa, responsáveis pelos projetos de investigação) e a maioria (37) tem colaborações com unidades hospitalares de vários tipos.
 
Quanto à investigação em oncologia pediátrica em ambiente hospitalar um número significativo de investigadores clínicos participa em ensaios clínicos (12), a maioria em ensaios de fase III, aquela em que, a partir de vários testes, se determina a segurança, monitoriza os efeitos secundários, verifica eficácia e benefício terapêutico do novo medicamento por comparação com um medicamento padrão e/ou placebo.
 
A falta de tempo protegido para investigação é um tema fulcral na investigação clínica e a grande maioria dos investigadores assume que não tem tempo laboral para realizar tarefas associadas à investigação. Ainda assim, 40 por cento dos investigadores fazem-no fora do período laboral.

Fonte: Sic Notícias

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