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Rastreio alerta para cancro da cabeça e pescoço

A Semana Europeia de Luta Contra o Cancro de Cabeça e Pescoço arrancou em Lisboa com uma ação de rastreios no Cais do Sodré, que visa alertar para uma doença que mata três portugueses por dia.

Rastreio alerta para cancro da cabeça e pescoço

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“Morrem três portugueses por dia com esta doença e aquilo que nós queremos é que sejam diagnosticados mais cedo”, afirmou aos jornalistas a presidente do Grupo de Estudos de Cancro de Cabeça e Pescoço, Ana Castro.
 
A médica explicou que “conseguimos curar 90 por cento dos doentes nessa fase e se diagnosticarmos muito tarde vamos conseguir curar apenas cerca de 20 por cento”.
 
Existe também um programa para formação de farmacêuticos, que, em muitas zonas do interior do país, são a “primeira porta dos doentes”. É importante que consigam reconhecer esta doença e saibam para onde podem reencaminhar o doente, referiu Ana Castro.

O papel do dentista na prevenção e no diagnóstico precoce desta doença também foi realçado por Filipe Freitas, da Ordem dos Médicos Dentistas.
 
“No nosso contacto regular com o doente, estamos numa posição para, a cada seis meses, podermos identificar lesões numa fase inicial”, disse Filipe Freitas, do grupo de acompanhamento do PIPCO – Projeto de Intervenção Precoce do Cancro Oral, que já detetou, desde a sua implementação em março de 2014 até março deste, 440 lesões malignas ou pré-malignas.
 
A médica Ana Castro alertou para os fatores de risco desta doença, nomeadamente o tabaco, o consumo do álcool, uma má higiene oral, próteses dentárias mal adaptadas e a infeção pelo HVP.
 
As pessoas devem estar atentas a sintomas como dor de garganta, rouquidão persistente, língua dorida, manchas vermelhas ou brancas em toda a cavidade oral, dificuldade em engolir, nódulo no pescoço, nariz entupido e sangramento oral que permaneçam durante três semanas.

Fonte: Lusa

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