Indisponibilidade de medicamentos afetou 3,4 milhões de utentes
No último ano, mais de três milhões de pessoas enfrentaram constrangimentos na aquisição de medicamentos e mais de 370 mil utentes tiveram de interromper tratamento por os fármacos se encontrarem indisponíveis, de acordo com um estudo realizado pelo CEFAR - Centro de Estudos e Avaliação em Saúde.
A indisponibilidade de medicamentos levou 1,4 milhões de utentes a recorrer a consulta médica para alterar a prescrição.
O recurso a estas consultas causou elevados custos quer para o sistema de saúde, quer para o utente. Segundo o estudo, os custos do Estado terão chegado aos 40 milhões de euros. Já os utentes, gastaram entres dois a quatro milhões de euros com consultas.
António Teixeira Rodrigues, diretor-executivo do CEFAR, considera que os números revelam “um problema que se verifica um pouco por todo o país e de forma considerável”.